31/08/2009

PERDOAR OU NÃO PERDOAR....



A maior parte das pessoas aprende exactamente como os cães: através de reforços positivos ou negativos, ou seja, de consequências agradáveis ou desagradáveis para as suas acções. Idealmente, isto não seria assim, e as pessoas teriam empatia, ética e racionalidade suficientes para perceber que uma atitude é errada mesmo que as consequências imediatas sejam positivas — como, por exemplo, ao roubar alguém. Mas tal não acontece. Se uma pessoa faz algo “mau”, como causar sofrimento a outros, e é “recompensada” por isso, fará o mesmo ou pior no futuro. E não falo de casos patológicos extremos, mas da generalidade das pessoas.


Por outras palavras, se alguém te trata mal e tu deixas passar, a pessoa tratar-te-á ainda pior no futuro. Não vale a pena pensares que a pessoa, “magicamente”, se vai aperceber do seu erro. Isso é coisa de contos de fadas. Se a pessoa for minimamente normal — e, mais uma vez, não me refiro a uma pessoa anormalmente cruel ou autista —, vai inconscientemente ser “treinada” para o facto de que as coisas correm bem — ou, pelo menos, não há consequências indesejáveis — ao magoar-te, ao fazer-te mal, ou ao usar-te de alguma forma.

Isto tudo para dizer que, muitas vezes, perdoar os outros não é uma coisa boa. Porque ao fazê-lo só estás a “treiná-los” para te continuarem a magoar impunemente.

Oh, claro, perdoa alguém que erra, se apercebe disso, o admite, e faz por corrigir o seu erro. Sem dúvida. Não estou a falar desses casos. O que eu sugiro é isto: não perdoes quem te fere e não se apercebe minimamente de que fez uma coisa errada. Mesmo se a confrontares com isso, mesmo se falares com ela, vai recusar-se a ver, porque o que aprendeu, aquilo para que foi “treinada”, é precisamente o oposto do que lhe estás a tentar dizer.

Essa pessoa claramente não aprendeu — ou “aprendeu” precisamente a coisa errada —, não vai aprender, e é alguém que, se tiveres alguma auto-estima, não deves desejar que continue na tua vida.

Talvez um dia essa pessoa abra os olhos, aprenda, e mude a sua atitude. Mas não esperes sentado.

E, sim, eu falo por experiência própria, porque a minha tendência é sempre desculpar os outros, deixar passar, etc.. — e só me dei mal com isso. Aprender isto foi uma das lições mais difíceis da minha vida… mas mais vale tarde que nunca.

Pedro Timóteo

30/08/2009

QUE SAUDADES EU SINTO DO CONTACTO COM A NATUREZA...



No campo, o cheiro da alfazema
é uma ternura que se espalha pelo ar.
E junto ao esplendor da Natureza
toda a harmonia se encontra no lugar.
-
Nada há de mais belo
que ver um semeador a plantar
o que com o decorrer do tempo
da terra há-de brotar...
-
De madrugada a lida recomeça
num trabalho duro de muito esforço.
Mas que melhor haverá de recompensa
que a de poder acompanhar este ciclo gracioso?
-
A gente citadina desconexa
não o pode saber apreciar...
Pois seus muros de cimento são altos
e difíceis de ultrapassar.
-
Para dar largas à visão
a cidade é fechada de aparências.
Uma enganadora ilusão
que prende as gentes nas suas teias.
-
No campo o horizonte é o limite
e a essência da vida na perfeição.
Quem nunca se libertou para a vislumbrar,
então é pobre e pequeno na imensidão.
-
Vale a pena subir os altos muros
da prisão que a cidade encerra!
Pois ainda se sente, vinda lá do fundo,
a ternura do cheiro a alfazema...

Que bom é o cheiro da natureza!!!

Rita Aleixo

PENSAMENTOS POSITIVOS AJUDAM.... E MUITO!!!



A maior parte de nós evita pensar em uma mudança radical de vida porque nos sentimos seguros com a actual situação. Não assumimos riscos desnecessários, não chamamos a atenção em público, não falamos com estranhos, seguimos a tradição e as boas normas.


O problema é que sobre valorizar a importância do conforto e da segurança pode nos levar a viver de forma reactiva em vez de forma activa. Ou seja, em vez de fazer planos grandiosos e correr atrás de nossos sonhos com gosto, nós preferimos ficar na zona de conforto. Continuamos trabalhando no mesmo emprego, mantemos o relacionamento que caiu na rotina, “aceitamos” que a vida vai ser aquilo mesmo.

“aceitamos” fica entre aspas porque sempre ouvimos aquela voz no fundo de nossas mentes sentindo falta de algo mais, não ouvimos? Aquela voz que nos diz que esse não é o tipo de vida que queremos viver. Que quer sempre mais e mais. Que quer que você seja muito mais saudável, que coloque seu corpo na melhor forma possível, que viva um relacionamento intenso e verdadeiro, que viaje o mundo, que aprenda novas habilidades, que ajude as outras pessoas.

Essa voz - que na verdade é o nosso subconsciente - aparece geralmente quando você está a só consigo mesmo. O que ela tenta nos dizer é que estamos insatisfeitos ou com problemas de motivação simplesmente porque não estamos fazendo o que deveríamos com nossas vidas.

Você tem duas opções para lidar com o subconsciente. A primeira é ouvi-la com atenção e mudar de vida. A segunda é silenciá-la assistindo TV, navegando na internet, sobrecarregando-se de trabalho ou consumindo doses cavalares de álcool, cafeína, açúcar ou antipressivos.

Como fazer então para sair da zona de conforto e começar a executar as mudanças que precisam ser feitas? O primeiro passo é não evitar ficar a só consigo mesmo. Passe alguns momentos sozinho, sem nenhuma distracção ligada (isso inclui TV, rádio, internet, telemovel etc.). Tenha em mãos lápis e papel, um gravador de voz ou qualquer outra coisa que possa capturar pensamentos que venham a surgir.

A maioria de nós, no fundo, sabe o que nos deixa infelizes. Pode ser o trabalho insignificante, o relacionamento que não dá mais certo, a beleza que foi perdida com o tempo, a saúde precácia, a falta de dinheiro. Liste-os, seja sincero consigo mesmo...

Pense positivo. Se você acha que alguma coisa dará certo ou que dará errado, das duas maneiras você está certo. Então é melhor pensar positivamente, fazer as coisas darem certo.

 Não tenha medo e siga em frente e ouça aquela voz que sempre lhe diz a coisa certa a fazer.

29/08/2009

MAMÃ!!!



Meu amor por ti é infinito.
Maior que o maior dos oceanos,
maior que a vista pode alcançar,
maior que o céu e suas estrelas,
maior que o sol a brilhar.

É um sentimento tão grande
que números não podem representar.
É um sentimento tão puro,
que nada me pode tirar.

É um sentimento tão lindo
que ofusca a quem quer avistar.
É um sentimento tão meigo
que faz a gente chorar.

Mamã querida,
nunca vou deixar de te amar!

28/08/2009

OS ALICERCES DA PAZ INTERIOR



A bondade é o que realmente importa. A bondade, o amor e a compaixão combinados são sentimentos que levam à essência da fraternidade. São os alicerces da paz interior.


Com sentimentos de ódio e rancor, é muito difícil alcançar a paz interior. Neste sentido, as religiões e crenças são convergentes. Em todas as grandes religiões do mundo, a ênfase é no espírito de fraternidade.

Rancor, ódio, ciúme: não é possível encontrar a paz com eles. Podemos resolver muitos de nossos problemas por meio da compaixão e do amor. Só assim nos desarmaremos e encontraremos a verdadeira felicidade. Uma das maiores virtudes é a compaixão. A compaixão não pode ser comprada numa loja de departamentos ou fabricada por máquinas. Ela advém do crescimento interior. Sem paz de espírito, é impossível haver paz no mundo.

A compaixão e o amor são as virtudes mais preciosas da vida. Por serem muito simples, são difíceis de serem colocados em prática. A compaixão só poderá ser plenamente cultivada à medida que se reconhece que cada ser humano é parte da humanidade e pertencente à família humana, independente de religião, raça, cultura, cor e ideologia. A verdade é que não há diferença alguma entre os seres humanos.


Sem amor, a sociedade humana encontra-se em situação difícil. Sem amor, iremos enfrentar problemas terríveis no futuro. O amor é o centro da vida.

Os seres humanos são dotados de uma natureza tal que não deveriam apenas possuir bens materiais, mas deveriam antes possuir sustento espiritual. Sem o sustento espiritual, torna-se difícil adquirir e manter a paz de espírito.


Para cultivar a sabedoria, é preciso força interior. Sem crescimento interno, é difícil conquistar a autoconfiança e a coragem necessárias. Sem elas, nossa vida se complica. O impossível torna-se possível com a força de vontade.

Dalai Lama

Daqui a 20 anos....



As minhas netas vão perguntar: Como era a minha avó?




E o que os meus filhotes irão responder?

_ Olha a tua avó, era assim, nem alta, nem baixa, em torno de 165cm, tinha tempos que era bem magrinha, (seu peso ideal era 63kg), às vezes tinha cabelos pretos e olha que outras vezes ela era loira... que raio isso vai dar um nó na cabeça das crianças!!! Mas se eles disserem: Tua avó? Era uma louca, irresponsável, não pensava em termos de futuro e coisa e tal. Ou ela pode dizer: Tua avó? Era uma guerreira, amava seus filhos tanto, mas tanto, assim como eu te amo. Quando nós eramos pequenos ela teve uma depressão que a consumia durante anos e descobriu mesmo assim (louquinha de todo) que podia tudo. Ela era uma louca,  resolveu acreditar num sonho e foi viver com um rapaz que era 10 anos mais novo que ela e com ele descobriu que podia muito mais ainda. Aí ela tinha atitudes muito acriançadas, brincava na rua ria de tudo e dela própria parecia uma criança ela descobriu que era possível ser feliz!!! Ensinou para seus filhos que o importante era o Ser, em detrimento do Ter. Brincou muito e acompanhou a nossa infancia era uma mãe meio galinha tambem... mas tambem errou e muito, todo ser humano erra, mas eu sei que ela a avó nos amava e principalmente amava de paixão as suas netas, vivia para elas mesmo doente, ela lá estava presente, sempre!!! Ensinou que era preciso saber para poder ser e que nós podiamos ser o que quisessemos. Aí sim, elas vão ter uma idéia ou melhor uma certeza, de quem era a avó delas... a avó meio tresloucada, que amou, que errou mas que os amava aos filhos e às netas.... MUITO!!!!

Quando chegar minha hora.... visto por um lado optimista!!!

Quando eu morrer, não quero choro nem luto,
ultimo desejo, esperança de realização,
música fúnebre... Nem pensar!!!
Quero serenata com Fred Mercury como anjo,
Cantando só para mim ao som do banjo,
Entre arpas, cornetas,
e as portas do Além escancaradas
Para minha entrada triunfal!...
Porque dessa vida quero levar minhas risadas,
Meus segredos e sonhos loucos,
Minhas inspirações, meus momentos sagrados,
Meus beijos que não dei, nem por atrevimento.
Viverei lá no Astral, entre poucos
Que tiveram a certeza de ser eterno!
Quando eu morrer, direi só até breve...
Estarei em algum canto esperando,
Sei lá o quê, o que será?
Não! Não irei novamente para o inferno!!!
Quero nuvens, espumas eróticas,
Quero continuar sonhando, procurando...
Até encontrar meu amor eterno!
Aquele que de sonho e imaginação,
Está escondido em algum espaço no Astral!
Quando eu morrer, com certeza sentirei saudades,
Da familia, dos amigos que ficaram, das minhas metades...
Mas isso ainda vai demorar...
Porque vaso ruim não quebra assim,
E tenho muito ainda que fazer...
Terei tempo de sobra para abraçar voces,
Isso espero... Antes de morrer!!!

Mãe negra


Embala o seu filho

E na sua cabeça negra

Coberta de cabelos negros

Ela guarda sonhos maravilhosos


Mãe negra

Embala o seu filho

E esquece

Que o milho já a terra secou

Que o amendoim ontem acabou


Ela sonha mundos maravilhosos

Onde o seu filho iria á escola

Á escola onde estudam os homens

Mãe negra

Embala o seu filho

E esquece

Os seus irmãos construindo vilas e cidades

Cimentando-as com o seu sangue


Ela sonha mundos maravilhosos

Onde o seu filho correria na estrada

Na estrada onde passam os homens


Mãe negra

Embala o seu filho

E escutando

A voz que vem de longe

Trazida pelos ventos

Ela sonha mundos maravilhosos

Mundos maravilhosos

Onde o seu filho poderá viver.


Marcelino dos Santos – poeta luso-moçambicano

27/08/2009

A musica é um método de cura corporal e espiritual

O ser da vida e do mundo é vibração é ressonância. Estas são comuns ao corpo e à alma de cada um dos nossos seres e ao existente. Na pauta de notas da vida trata-se de descobrir a nota de que se é eco para se poder entrar na solfejação geral e assim dar voz à sinfonia da vida universal. Uma vez entrados na onda trata-se de seguir o ritmo que nos conduz ao inefável, ao indelével. A música é, no seu verdadeiro sentido da palavra, bálsamo da alma. Ela conduz-nos ao limiar do espírito.

O ouvido é o primeiro sentido já em acção no ventre materno e o último a deixar-nos no fenecer. Através dele o mundo exterior chega ao mais profundo de nós mesmos.

A música cria grande ressonância nos vários areais cerebrais activando uns e desligando o centro do medo e activando o da lembrança.

A música não pode ser reduzida a caixote do lixo de sentimentos negativos e de frustrações nem tão-pouco a estímulo de sexo (Pop), nem a alienação de intelectuais (música clássica). Naturalmente que também tudo isto tem o seu sentido, não se esgotando aqui. Música é expressão do divino e meio de cura. Ela é a voz de Deus a vibrar quando nós entramos na ressonância do sentir, tornando-nos eco a agir.

Ao ouvirmos música sentimos coisas maravilhosas quer quando estamos sãos quer quando doentes e abertos ao milagre. A música, se não cura, melhora o nosso estado de saúde. Nos conventos, para entrarmos num estado de harmonia corporal e espiritual começa-se logo de manha por cantar o gregoriano. O canto chão, um poço monocórdico acompanha momentos importantes do dia.
A música consegue desatar, em nós, nós psico-fisiológicos e desenvolver forças curativas, como nos revela a harpa de David quando tocava para o seu rei depressivo. Muitos dos curandeiros da antiguidade e modernos utilizam os seus instrumentos musicais e o seu canto para curar. Também em muitas clínicas ou hospitais se usa a música como elemento sedativo e curativo.
Daí a importância da promoção da música na escola e por todo o lado. Todo o educador, pai e mãe, se deveria preocupar por iniciar o educando, o mais cedo possível, na música. Esta aumenta a empatia e a inteligência.
Investigações feitas na clínica neuropsicológica da Universidade de Heidelberg na Alemanha chegaram à conclusão de que, com música, a massa cinzenta aumenta e as células nervosas adquirem maiores conexões, melhorando o intercâmbio entre os dois globos cerebrais. Além disso o sistema imune é estimulado e os acessos à memória e ao inconsciente são abertos pela música.
O mesmo se dá através da música litúrgica e da dança no que respeita ao ingresso na mística e no equilíbrio de corpo alma. O ritmo e a harmonia conduzem-nos à vibração e à ressonância com o todo. A música consegue desfazer os encrostações materiais conduzindo-nos ao limiar espiritual em que tudo é relação, amor, como se constata na fórmula trinitária. Na vibração forma-se a personalidade. A medicina chinesa opera muito com os campos energéticos e com o seu fluir. A terapia consiste em restabelecer a harmonia e o fluxo.
Toda a mãe canta instintivamente para a criança que sofre ou que se encontra em desequilíbrio. Segundo investigações feitas pela psicóloga Sandra Trehub, o canto provoca a diminuição das hormonas de stress por bastante mais tempo do que a fala.
A música abre as janelas do corpo e da alma: desbloqueia areais cerebrais e ajuda a recordação, aumentando em 30 % a capacidade de armazenagem do cérebro.
No mundo tudo vibra também as células cantam conseguindo a ciência distinguir já entre o cantar das células sãs e o barulho das cancerígenas. Oliver Sacks observou em todas as experiências que fez com pacientes Parkinson e pacientes com problemas de fala, que “a música actua como um precursor exterior”. Ela deixa no nosso cérebro como que pautas indeléveis que possibilitam o reatar de relações, orgânica ou psicologicamente, interrompidas.
A música ajuda a introspecção e auxilia-nos a chegar ao lugar do silêncio e da quietude em nós, ao lugar da criatividade, do amor divino. Daí surge a onda da gratidão, do milagre. Aí se ouve a voz que segreda no sossego e se repete nas ondas do oceano… Ela pode ajudar-nos a chegar ao nosso meio, ao meio do mundo, a Deus. Então, ouviremos em nós o vibrar do universo e a ressonância do diálogo trinitário baixinho do tudo em todos.


António da Cunha Duarte Justo




Conflitos familiares

No meio familiar convivemos com pessoas bem próximas de nós, no papel de pais, irmãos, cônjuges ou filhos, com os quais podemos ter muita, pouca ou nenhuma afinidade.
Há famílias cujos membros são tão diferentes e que, por isso, existe pouca ou nenhuma relação, mas são forçados a conviverem juntos, a dividirem o mesmo teto.
Por conta disso, são comuns as trocas de insultos e as agressões físicas entre todos os envolvidos.

Os materialistas – os que defendem a tese de que só a matéria é real, que não existe nada além do que é concreto, palpável e visível - acreditam que família não se escolhe, ou seja, não podemos escolher os nossos pais, irmãos(as). E se estamos numa determinada família é fruto do acaso. Acreditam também que se você se dá bem com seus familiares e o ambiente em geral é harmonioso, você é uma pessoa de sorte. Do contrário, se o ambiente familiar é carregado de conflitos, brigas constantes, pautadas na maior parte do tempo em agressões e desentendimentos, você é uma pessoa sem sorte.
É, portanto, um pensamento reducionista, simplista e materialista!
Em verdade, não é por acaso que todos estão reunidos na mesma família. A providência divina é sábia e justa, unindo a todos que, de algum modo, precisam resolver suas diferenças por conta dos resgates cármicos, exatamente para que possam harmonizar relações que em vidas passadas foram conflituosas e turbulentas.
O meio mais propício para aplainar isso é o convívio diário, a experiência familiar, todos vivendo abaixo do mesmo teto. A espiritualidade coloca lado a lado espíritos que precisam estreitar os laços e resolver suas diferenças.

Antes de reencarnar, no astral, os membros de uma família concordam (muitos não concordam, vêm a contragosto) em virem juntos, determina-se a escolha dos pais, dos irmãos, e até mesmo dos filhos e cônjuges que estes espíritos terão no futuro.
É no convívio diário que os membros de uma família são convidados a perdoar, respeitar as diferenças e o tempo que o outro precisa para aprender e crescer. A troca de experiência entre todos os envolvidos obriga-os a mudarem suas atitudes. Além de ensinar, os pais também aprendem com os filhos, a raiva de um pode ser motivo para o outro testar a sua paciência.
Todos os conflitos entre os familiares têm origem em vidas passadas?
Nem sempre. Existem famílias onde os membros estão convivendo pela primeira vez, nunca estiveram juntos em existências passadas.
Daí a estranheza, a falta de afinidade entre todos. Mesmo sem vínculos afetivos espirituais com os pais, os filhos precisam de seus cuidados e orientação. Em verdade, a espiritualidade busca pais adequados que possam colaborar na educação desses seres espirituais. Mas, ambos, pais e filhos, com a convivência diária, terão a oportunidade de uma aprendizagem mútua.
Portanto, estreitar os laços e resolver suas diferenças é o desafio que faz parte da vida familiar.

:: Osvaldo Shimoda ::

26/08/2009

LUNA!!!





Sabes Luna, eu nunca te irei esquecer, nunca mesmo...


Gostaria de fazer uma homenagem a uma amiga muito querida para mim: a minha gata Luna.
Ela faleceu...
Não sei se irão entender o que eu senti e sinto, senti-me sozinha, tinha perdido a minha companheira....
Vou contar um pouquinho da história dessa amiga que eu aprendi a gostar tanto!!!
Tudo aconteceu assim:
Eu morava sozinha não tinha nenhum animal comigo, uma das minhas manas apareceu com uma gatinha toda preta (abandonada ainda bébé) de olhos verdes magrinha com sarna, mas algo nela me cativou tratei-a foi crescendo e cada vez mais ela me cativava, era inteligente como eu nunca vi num animal, doce mas tão doce que eu só de lembrar choro de tanta saudade....
Como eu amo, adoro gatos fiquei então com a minha pretinha e dei-lhe o nome de Luna...
Desde então ficamos muito amigas, a minha Luna virou a minha companheira, minha amiga a ela eu desabafava tudo, quando eu estava doente ela deitava-se em cima de mim com um olhar muito fixo e por vezes uma lágrimazinha no seu olhar.... ai Luna tanta falta me fazes!!!
Em cinco dias a minha gata foi emagrecendo cada vez mais, chegou a ficar internada mas nada havia a fazer.... os rins tinham deixado de funcionar, eu não queria acreditar que ia ficar sem a minha companheira de 7 anos!!!

Chorei muito, muito mesmo...
Fiquei quase em estado de choque, estou aqui a escrever esta homenagem para ela porque ela merece... LUNA foi a minha melhor amiga, companheira de todas as horas, sinto muito a falta dela!!!



 
Ter um gato reduz o stress e melhora a saúde do dono!!!
Verdade. O contacto físico com um animal reduz bastante o stress dos donos. Basta acariciar um gato para de facto reduzir naturalmente a pressão arterial! Os benefícios para milhões de pessoas que sofrem de doenças cardiovasculares é indescritível. De vez em quando alguns de nós ficamos feridos e traumatizados psicologicamente. Por vezes deixamos até de confiar nos seres humanos, de tantas decepções nos causarem... para estas pessoas, uma ligação com um gato pode proporcionar grandes recompensas, destruindo as suspeitas e sarando feridas antigas. Cuidar de um animal descontrai e até é usado como terapia em certas instituições de saúde que cada vez mais utilizam os animais como fonte de terapia e apoio psicológico a doentes internados.
Mas quem não gosta deste animal maravilhoso, nem tente ter um, deixe-o livre será muito melhor para o gato estar em liberdade do que viver numa casa e ser maltratado e ignorado!!!

ALEGRIA...


Procure a alegria em si mesmo
Swami Ramdas



Se buscarmos a felicidade nos objetos sensíveis, não pensemos que ela virá sozinha. A infelicidade a seguirá inevitavelmente. É preciso, pois, preparar-nos para as duas.

A alegria vinda das coisas materiais está sempre misturada com a tristeza e não poderia ser de outra forma. Todos já tivemos essa experiência. Porque é preciso ultrapassar as atrações e as repulsões, entrar em nós mesmos e encontrar aí a fonte da alegria para, em seguida, considerar o universo inteiro como divino, repleto de paz e alegria.

Não devemos odiar ninguém; nosso amor deve dirigir-se a todos com a mesma intensidade. Que estado sublime será o nosso, então! É para isso que estamos aqui embaixo, e não para ficar limitados a este corpo, chamando alguns de amigos e outros de inimigos, com o mental sempre atormentado por desejos e pensamentos que o queimam sem cessar.

Por mais que sejamos ricos e providos de tudo, enquanto nosso mental não estiver ‘conciliado’ com Deus, a Verdade que tudo impregna, teremos sempre acessos de desânimo, de temor ou de tristeza. E isso acontece com todos nós.