No campo, o cheiro da alfazema
é uma ternura que se espalha pelo ar.
E junto ao esplendor da Natureza
toda a harmonia se encontra no lugar.
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Nada há de mais belo
que ver um semeador a plantar
o que com o decorrer do tempo
da terra há-de brotar...
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De madrugada a lida recomeça
num trabalho duro de muito esforço.
Mas que melhor haverá de recompensa
que a de poder acompanhar este ciclo gracioso?
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A gente citadina desconexa
não o pode saber apreciar...
Pois seus muros de cimento são altos
e difíceis de ultrapassar.
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Para dar largas à visão
a cidade é fechada de aparências.
Uma enganadora ilusão
que prende as gentes nas suas teias.
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No campo o horizonte é o limite
e a essência da vida na perfeição.
Quem nunca se libertou para a vislumbrar,
então é pobre e pequeno na imensidão.
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Vale a pena subir os altos muros
da prisão que a cidade encerra!
Pois ainda se sente, vinda lá do fundo,
a ternura do cheiro a alfazema...
Que bom é o cheiro da natureza!!!
Rita Aleixo
poema bonito algo que ja não tenho a algum tempo felicidade
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