27/02/2010

Para a minha gatinha "MIU"...

LUNA E MIU...

Um animal de estimação exerce um papel muito importante na vida de um ser humano. Ensina o real valor da vida, os sentimentos sinceros e o amor incondicional.

Mas tudo tem um preço, não é mesmo?
Nada é eterno!...
Tudo é impermanente...
Em um momento de reflexão podemos pensar:
Ter ou não ter um animal de estimação? Eis a questão!
Acredito que ter ainda seja a melhor resposta, pois é melhor chorar por ter amado do que chorar por nunca ter amado.
A experiência que uma gata como a MIU e a LUNA pode proporcionar é indescritível.
Só tendo mesmo um animal para saber, pois é algo que não se explica em palavras, só se pode saber sentindo.

Acredito na espiritualidade dos animais, e sendo assim, espero um lugar especial para a MIU e para todos os animais de estimação que assim como ela se foram.

Aos que não acreditam que animais possam ter alma, respeito. Mas advirto!...
Não acredite em tudo! Mas também não rechace nenhum tipo de conhecimento!
Vale salientar que “animal” vem de “anima” e “anima” vem de “alma”.
Paracelso dizia que os minerais, vegetais e animais possuíam um “anima”, e que este “anima” poderia ser traduzido como Elemental.
Aos que acreditam que animais possam ter alma, convido a fazer esta prece que ofereço à MIU, LUNA e a todos os Elementais que se foram rumo à Evolução.

MIU,
Que a estrada se abra à tua frente,
Que o vento sopre levemente em tuas costas,
Que o sol brilhe morno e suave em tua face,
Que a chuva caia de mansinho em teus campos,
E, até que nos encontremos, de novo...
Que Deus te guarde nas palmas de suas mãos!

Esta homenagem é dedicada à minha gata LUNA e à MIU e todos os anjos de Bigodes que foram para o outro lado do arco-íris....

16/02/2010

"Imaginar" é possível e é fácil...

E, se viesse a ser cumprido, que bom seria...para este País que queremos que seja de todos nós

Imaginem Por Mário Crespo, in J.N.

Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.
Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos.
Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.

Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.

Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.

Imaginem que país seremos se não o fizermos.

13/02/2010

UM EXEMPLO DE HOMEM...

Nasceu em 1918, filho de um membro da casa real da tribo Thembu. As escolas que frequentou eram moldadas no sistema britânico; mais tarde, Mandela diria que fora ensinado a ser «um inglês negro». No entanto, como sul-africano negro, as suas liberdades eram severamente restringidas.

Jovem advogado, aderiu ao Congresso Nacional Africano (ANC), dedicando-se a lutar contra o sistema de apartheid, que assentava na divisão e discriminação raciais. Confrontado com a repressão cada vez mais brutal do regime, foi acusado de organizar um braço armado do ANC. Foi preso em 1962, ao fim de vários meses a viver e trabalhar na clandestinidade. Julgado por traição dois anos depois, foi condenado a prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.
No princípio, esteve confinado na prisão de segurança máxima de Robben Island, ao largo da Cidade do Cabo, o que poderia facilmente tê-lo levado a ceder ao desespero. Mas Mandela não consentiu que lhe quebrassem o espírito.
Nelson Mandela deveria ser designado presidente de todas as nações do Mundo , não só porque é o mais amado , mas também porque é uma consciência viva , como se deve ser político. Todos os políticos podem ter inúmeros cargos, mordomias e importância mas à beira deste homem retirado e sem cargos ou benesses de qualquer espécie são anões. O poder do exemplo é inigualável e premiado. O poder do exemplo tem muita força e não é preciso palavras.

A lição que se retira da sua vida - é um homem que não quer poder e tanto poder tem! E, que se pode servir sem ter um cargo público.

Obrigada por dar uma luz e um sentido a determinadas acções e atitudes.

O facto de tantos sul-africanos se referirem a Nelson Mandela pela abreviatura afectuosa de Madiba, o seu nome de clã, é um sinal da proximidade que sentem para com ele. É que, na África do Sul, Madiba ainda é visto como o pai terno e sábio de uma nação transformada, bem como um verdadeiro estadista à escala global. Um homem que viveu, desde sempre, em luta pela liberdade do seu povo, e que se considera apenas um "homem vulgar".

À pergunta “como gostaria que a História o recordasse?”

NM – Não quero ser apresentado como uma espécie de ser divino. Gostaria de ser recordado como um ser humano vulgar com qualidades e defeitos.

Grande Nelson Mandela!!!